Crônicas Soltas 2

Notei que o encontro falava por si, sem palavras. Os olhares se dialogavam sem voz. O toque cantava uma música com uma melodia que excitava e sorria. Enquanto abraços brincavam com nossas sensações. Foi um dos silêncios mais gostosos que experimentei. Deixou à vista um elo mais forte que despedidas e pontos, um desejo de querer bem, sem necessidade de ter ou pertencer. No silêncio daquele encontro, eu disse amor - sem conjugar tempo, espaço ou condições. Disse amor do jeito mais real que sei. E olha que tão pouca coisa sobre amor posso dizer assim com convicção: "eu sei". Mas aquele encontro mostrou: algumas coisas independente de entendimento, continuam e são.

Assinado: Jéssica Flávia Oliveira
/Fotos de Autores Desconhecidos

   

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